terça-feira, 7 de agosto de 2012

Aprendendo a gostar de si mesmo

A Bíblia diz "Ama a teu próximo como a ti mesmo." Por mais simples e clara que esta afirmação possa parecer, levei muito tempo- e acho que isso acontece com a maioria das pessoas - para me dar conta desse "ti mesmo". Mais ainda : para saber que, se não nos amarmos e respeitarmos, eramos incapazes de qualquer amor verdadeiro pelo outro.
Há uma tendência a achar que o amor a si mesmo é vaidade, egoísmo e arrogância, e é talvez por isso que ele não seja despertado e estimulado em nós desde pequenos. Pelo contrário, somos formados para atender o desejo alheio, a expectativa dos pais, as exigências dos professores, as ordens dos adultos. Lutamos desesperadamente para responder às solicitações externas, como forma de sermos amados pelos outros. E nesse esforço permanente perdemos de vista o incrível milagre que é cada um de nós como centelha divina e esplêndida expressão da vida.
As atitudes de vaidade, egoísmo ou arrogância não revelam amor a si mesmo. Revelam medo, insegurança, necessidade de afirmação de algo em que não se acredita de fato. Essas atitudes são disfarces, escudos para ocultar- até a própria pessoa- as carências que a incomodam e fazem sofrer. Pense nisso sempre que uma pessoa arrogante ou triunfalista intimidar ou procurar diminuir você. O amor é respeitoso, generoso, solidário e cheio de compaixão, já que é expressão do divino em nós. Quem ama a si próprio entra em sintonia com o Universo no que ele tem de melhor e tudo flui em sua vida.


Louise Hay do livro : A prendendo a gostar de si mesmo. Editora sextante


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